Capoeira
História e Processo Histórico
A origem da capoeira data da época da escravidão no Brasil. Muitos negros foram trazidos da África para o Brasil para trabalhar nos engenhos de cana-de-açúcar, nas fazendas de café, nas roças ou nas casas dos senhores. A capoeira era uma forma de luta e de resistência.
Porém, para não despertarem suspeitas, os escravos adaptaram os movimentos da luta aos cantos da África, fazendo tudo parecer uma dança. A capoeira foi ficando do jeitinho que ela é hoje, gingada.
No início do século 19, no Rio de Janeiro, bandidos e malfeitores eram chamados de capoeiras, como registrou o escritor Manuel Antônio de Almeida, em "Memórias de um Sargento de Milícias". Em 1888, a escravidão foi oficialmente abolida no Brasil. Muitos negros libertos não tinham como sobreviver e acabaram na marginalidade. Em Salvador, chegaram a organizar gangues e provocar rebeliões. Durante muito tempo a capoeira foi proibida.
Na década de 1930 a capoeira já tinha adquirido um novo status em nossa sociedade. O próprio presidente Getúlio Vargas convidou um grupo de capoeira para se apresentar oficialmente no Palácio do Catete. A capoeira foi liberada. Professores de capoeira da Bahia se tornaram famosos, como os mestres Bimba, Pastinha e Gato, imortalizados nos romances de Jorge Amado.
Hoje em dia há muitas formas de jogar capoeira, e a mais tradicional preserva as raízes africanas, como a capoeira angola na Bahia.
Origem
A Capoeira surgiu no Brasil no período da escravatura como uma forma de defesa, de resistência e de luta.
Principais Golpes
Armada: é o chute com o lado externo do pé, em que o corpo dá um giro de 360 graus por trás.
Aú: é o movimento de deslocamento também conhecido como "estrela". Serve como esquiva contra golpes de rasteira.
Benção: é o chute frontal no qual se atinge o adversário com a sola do pé.
Cabeçada: golpe aplicado com a cabeça contra o adversário para desequilibrá-lo ou feri-lo.
Ginga: é o movimento básico da capoeira. Consiste