Capitão Salgueiro Maia
• A expansão territorial para o Norte de África.
• A exploração hidrográfica da costa africana e das ilhas Canárias.
• A exploração oceanográfica e meteorológica do oceano Atlântico.
• O desenvolvimento da arte de navegar com a utilização dos métodos astronómicos e da bolina.
Ceuta tornou-se completamente inútil para a expansão portuguesa, não correspondendo às expectativas que a sua conquista suscitara.
Perante este cenário os portugueses tentaram um outro caminho: o das viagens marítimas, através das quais procuraram atingir directamente as zonas produtoras de ouro.
Neste momento é abandonada a política de conquista com que se iniciaram os descobrimentos, mais do agrado da nobreza que assim faria sentir o seu valor no aspecto militar, passando-se a uma política de descoberta, de cariz sobretudo comercial.
Inicia-se assim a expansão Portuguesa motivada pelos condicionalismos existentes na época. A nível geográfico tínhamos uma extensa costa atlântica e proximidade do mar mediterrâneo aliada a uma forte tradição marítima em que uma parte da população estava ligada às artes de navegar.
A Expansão Portuguesa iniciou-se com a conquista de Ceuta, cidade muçulmana do Norte de África. Este era um ponto de chegada das rotas de caravanas que traziam o ouro da zona a Sul do deserto do Saara e localizava-se numa zona fértil e ricaem cereais (Autor: Imagem em domínio público)
Em termos de condições humanas havia um forte apoio da monarquia da 1ª dinastia à actividade marítima e à construção naval. Nesta época tinham-se desenvolvido condições técnicas com o conhecimento de instrumentos náuticos, matemáticos, astronómicos por influência árabe e judaica e inventaram um novo tipo de embarcação: a caravela.
A nível político também tínhamos todas as condições favoráveis, estávamos em paz com Castela desde 1411, tinha-se iniciado uma nova Dinastia e a maioria dos países Europeus estava envolvida