Capitulo II: A Ásia, A América, e A Conjuntura Europeia.
Fichamento Introdução e capítulo II.
Introdução:
No período de Felipe, o Belo a Henrique IV, pode-se destacar dois termos bastante interessantes que deveriam segundo o autor serem retirados dos livros de história “Idade Média” e “Renascimento”.
A noção de uma ressurreição das letras e das artes graças ao reencontro com a Antiguidade foi, seguramente, fecunda como fecundos são todos os manifestos lançados em todos os séculos por novas gerações conquistadoras. Essa noção significa juventude, dinamismo, vontade de renovação.
Segundo o autor os espaços atribuídos ao Renascimento são tantos quanto os historiadores, o que para o mesmo gera o problema de periodização o que torna um pesadelo para a historiografia sobre o período intermediário entre a idade feudal e a era de Descartes.
Entre 1320 e 1450 abateu-se sobre a Europa uma conjunção de desgraças, privações, epidemias, guerras, aumento brutal da mortalidade, diminuição da produção de metais preciosos, avanço dos Turcos. O que torna o Renascimento a crítica do pensamento clerical da Idade Média, a recuperação demográfica, os processos técnicos, a aventura marítima.
Capitulo II: A Ásia, A América, e A Conjuntura Europeia.
Em 1454, Constantinopla tinha caído havia um ano; os Príncipes da Europa, divididos, não eram capazes de organizar uma contraofensiva comum contra os Turcos.
Os progressos dos Turcos a partir de 1350, depressa interpuseram uma barreira entre a Europa e a China mongol. Os Portugueses, tocando no inicio do século XVI as costas do Celeste Império, tiveram a impressão de ter descoberto um mundo tão Novo como aquele que Cortez encontrou ao penetrar no México. Outras viagens revelam o espírito empreendedor dos Europeus antes das grandes navegações marítimas do final do século XV. A índia era, por excelência, para os Ocidentais, o país do insólito e do maravilhoso, onde pigmeus lutavam contra grous e gigantes. O Oceano Índico e as suas costas foram, pois, nas