capitulo 6 leviatâ
RESUMO DO CAPÍTULO V
Da razão e da ciência
“Quando um homem raciocina, nada mais faz que conceber uma soma total, por meio da adição das parcelas; ou um resíduo, pela subtração de uma soma de outra”, o que, quando é feito através da linguagem escrita ou falada é possível se entender por meio da consequência ou a partir do nome do conjunto e do nome de uma parte, o nome de outra parte; ou seja, tudo o que pode ser via subtração ou da adição, podem ser fruto da razão. Através destes pensamentos podemos definir razão como sendo a “consideração das consequências dos nomes gerais ajustados para a caracterização e a significação dos nossos pensamentos”. Como nos diz Hobbes, a razão é manifesta, nenhum dos filósofos começam “seu raciocínio pelas definições ou explicações dos nomes que vão empregar; esse método é usado apenas na geometria, razão pela qual as conclusões desta ciência são indiscutíveis”. As conclusões absurdas podem ter suas causas, como as citadas a seguir: falta de método, atribuição de nomes de corpos a acidentes ou vice e verso, atribuição de nomes a acidentes de corpos situados fora de nós aos acidentes de nossos corpos, atribuição de nomes de corpos a expressões, uso de metáforas, tropos e outras retóricas, em vez das palavras corretas e a existência de nomes que não significam nada. “Desse modo fica evidente que a razão não é como os sentidos e a memória, inata ao homem, nem adquirida pela experiência... mas alcançada mediante o esforço”.
RESUMO DO CAPITULO VI
Da origem interna dos movimentos voluntários vulgarmente chamados paixões: e da linguagem que os exprime As moções que vivem nos animais são de dois tipos: vitais, que não necessitam da imaginação e as moções voluntárias, onde seu princípio interno consiste na imaginação. Os esforços são os tênues começos das moções dentro do corpo humano, quando se