capitulo 1
[...] A primeira crise foi na infância aos 5 anos de idade[...] na primeira crise eu estava com minha prima sentado [...]fiquei com a cabeça virada para cima com os olhos fixos em direção superior. Minha família ficou muito preocupada, quando tive a primeira crise lembro de pessoas pegando-me nos braços sem saber o que estava acontecendo comigo, minhas família não sabia na época o que estava acontecendo[...].
[...] foi com outras crises mais forte que começaram a se manifesta levando-me para um neurologistas, depois de passar por um exame chamado de eletroencefalograma foi dado o diagnostico de neurocisticercose, mas só foi descoberto que tinha neurocisticercose depois de 1 ano com a medica neurologista Drª Grassa isto aconteceu no ano de 1986[...] Quando foi descoberta a doença eu me sentia impotente não podia brinca por muito tempo com outras crianças, não fazia tudo que elas podiam fazer. Com o passar do tempo as crises foram mudando de proporção não via mais o que estava acontecendo nem quando iria acontecer ficava tonto e não lembrava o que aconteceu e raramente chegava a desmaia
Os ataques de epilepsia é um dos achados mais frquentes a neurocisticercose. Entretanto quando as pessoas desconhecem a patologia ao qual estão acometidas.Ao relembrar da primeira crise que enfrentei percebi o quanto foi angustiante para os meus familiares e principalmente para a minha mãe acompanhar e os ataques de epilepsia, visto que havia muita desinformação naquela época aliada as crenças e estigmas criadas pelos pessoas (amigos , familiares). Ao recordar esse dia vejo que o primeiro sentimento que surgiu entre os meus familiares foi o medo. O medo de encarar o diagnostico, ou seja, de descobrir . O medo de que a doença fosse incurável. O medo do desconhecido.
Geralmente as pessoas leigas associam a epilepsia a doenças da “cabeça”. E comigo não foi diferente, entretanto ninguém imaginava que