capitalismo

No capitalismo o estado tem o papel de assumir o compromisso, de aumentar os direitos sociais e permitir que entidades públicas não sejam privatizadas, para que isso não ocorra, deve-se criar diversas políticas publicas que juntamente como estado social atue de forma para diminuir os impactos e criar uma sociedade de semelhantes, onde todos são iguais e seus direitos também. No Brasil, a criação e a expansão do SUS nos últimos 25 anos se deram justamente em meio a concepções distintas sobre o estado social. Mesmo em um cenário adverso, o SUS proporcionou algumas mudanças importantes. Uma dessas mudanças foi à criação de uma estrutura de serviços descentralizada, com base em um modelo federalista, favorecendo a criação de uma base de apoio nos políticos e órgãos de administração estaduais, outra mudança foi à ocorrência de uma expressiva expansão do serviço de atenção básica em todo território nacional, permitindo um amplo acesso à saúde. Porem com essas mudanças outro tipo de processo surgiu, empresas privadas a ter suas participações mais intensificadas na assistência à saúde de diferentes formas, como por exemplo, na oferta de serviços e tecnologias para todo tipo de procedimento. Isso leva ao avanço da privatização do SUS por empresas que o transforma em um tipo de mercadoria a ser comercializada. Dessa forma, o sistema público e o segmento privado concorrem pelo financiamento publico, dependem da compra de serviços privados para dar cobertura aos seus segurados. Nesse modelo, o Estado Social carece de recursos, desmorona ou é ativamente desmantelado porque as fontes de lucro capitalista foram levadas da exploração da mão de obra fabril para a exploração dos consumidores, onde os pobres precisam de dinheiro e linhas de créditos para consumir e utilizar os serviços que precisa.