capitalismo
Se partirmos do pressuposto que não existe um sistema econômico perfeito, podemos apontar que o Capitalismo tem tido tanto seu êxito, quanto o seu fracasso; considerando que, as tomadas de decisões, são realizadas por seres humanos, seres esses, inconstantes e cheios de ânsia para atender as suas necessidades.
Podemos elencar no ponto “fracasso” do Capitalismo, a questão da desigualdade social, a preocupação egocêntrica do homem, que busca atender apenas as suas necessidades, na qual dificilmente atenta-se para tomadas de decisões que envolvam e/ou, favoreçam um grupo; a busca incansável pelo dinheiro, tornando assim, o homem, “escravo absoluto” do trabalho; o consumismo incontrolável, que manipula e instigam as pessoas a pertencerem a determinados “grupos”. Agora, um dos fatores que tornam o Capitalismo, um fracasso, tomando-se como modelo principal o Brasil, é a corrupção dissimulada e escancarada, que o país vem enfrentando nos últimos anos, seja essa política, judiciária, empresarial, além do mau uso da máquina pública. Mau uso este que, é demonstrado através de políticas públicas pontuais, em que o governo precisa agir de modo “social”, cito programas no Brasil como: Bolsa Família etc. Se o Capitalismo tivesse sempre como resultado o êxito, intervenções sociais não seriam necessárias para equilibrar esta balança capitalista.
Quanto à questão “êxito”, que consideramos essencial e imprescindível, é que o Capitalismo, permite renovações e mudanças, obtidas, mesmo através de erros, que impulsionam à sociedade a inquietude, despertando assim, a necessidade de buscar aprimoramento intelectual, cultural e profissional, que é um fator importante, uma vez que os outros sistemas muitas vezes não permite a interferência pró-ativa.
Sendo assim, não achamos possível, denominar o Capitalismo enquanto sistema, pois acreditamos que juntos (êxito/fracasso), mesmo que, de maneira ainda arcaica e pouco evoluída em questões políticas, sociais