Capitalismo
CST- GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS 4 A
TRABALHO EDUCAÇÃO CORPORATIVA E
GESTÃO DE CONHECIMENTO.
PROF- DANILO MATIAS.
GUARULHOS SETEMBRO 2013
Do papel do capitalismo no desenvolvimento das sociedades.
O presente artigo busca analisar o papel que a educação vem assumindo na sociedade capitalista, apontando os seus limites, possibilidades e contradições. Para o alcance dessa finalidade, recorremos inicialmente ao estudo da ontologia marxiana, cuja matriz determinante reside na compreensão da totalidade que envolve o conjunto das complexas relações sociais. Em seguida realizamos uma revisão teórica acerca do papel e das formas assumidas pela atividade educativa, particularmente, em tempos de crise estrutural do capital, averiguando seus desdobramentos para a política de formação dos trabalhadores, mais precisamente a partir da década de 1970, quando foram atribuídos vários papéis à educação: transmitir os conhecimentos necessários à formação para o mercado de trabalho; disseminar as ideias da classe dominante; promover a inclusão social e ambiental, dentre outros.
A ontologia marxiana-lukacsiana nos permite perceber que o desenvolvimento da atividade que fundou o ser social (o trabalho) – e foi por ele complexificada, num processo contraditório –, instituiu sobre a sociabilidade a necessidade de outros complexos sociais que atuariam essencialmente na continuidade e no desenvolvimento cada vez mais complexo da totalidade social.
O trabalho é criador do mundo dos homens. Na medida em que o homem transforma o existente para a satisfação de suas necessidades, transforma também a si enquanto ser genérico, pois, nesse processo de modificação do existente, adquire novas habilidades e novos conhecimentos que precisam ser universalizados. Em cada objetivação/exteriorização, surge uma nova situação histórica que impõe aos indivíduos a descoberta de novas