Capitalismo Tradio e sociabilidade moderna
Podemos então vincular tais mudanças à modernização trazida pela industrialização; essas que trouxeram melhoria para a sociedade brasileira, porém que em contrapartida, trouxe junto uma infinidade de problemas.
O autor descreve então as bases e o desencadeamento do sistema capitalista no Brasil, partido do otimismo da década de 1930, período em que o progresso industrial inicia-se, até culminar na desilusão da década de 1980 e 90, momento em que a crise, sintetizada na chamada “Década Perdida”, caracterizada pela estagnação econômica,
Na obra, são apresentados os então padrões de produção e consumo que o Brasil adotou de países estrangeiros e desenvolvidos a partir de 1930. Nesse contexto temos também o desenvolvimento das indústrias do aço, observando o surgimento de novos hábitos principalmente em relação a substituição dos tradicionais utensílios domésticos pelos eletrodomésticos. Observamos também a grande presença dos alimentos industrializados predominando, s transformação dos hábitos de limpeza e higiene pessoal e também mudanças no vestuário, dentre outros.
Com os avanços tecnológicos, a urbanização e as migrações internas se aceleraram. Por volta de três décadas 39 milhões de pessoas já haviam migrado do campo para a cidade, na busca pela esperança de uma vida melhor. A sociedade estava em movimento, moradores por volta do pais inteiro migravam, os nordestinos e mineiros fugiam da seca e os moradores do campo eram expulsos pelo capitalismo.
A sociedade estava estruturada de forma desigual, as profissões estavam classificadas de acordo com suas remunerações e com a hierarquia capitalista do trabalho, sendo dividas assim em quatro grupos: o da base da sociedade, o do trabalho qualificado, o da classe média e o do topo da