Capitalismo Informacional
Com o advento da terceira revolução industrial, também conhecida como meio técnico científico informacional, o capitalismo atinge sua fase informacional-global. A partir dos anos 1970, disseminaram-se empresas, instituições e diversas tecnologias responsáveis pelo crescente aumento da produtividade econômica e pela aceleração dos fluxos de capitais, de mercadorias, de informações, robôs, comutadores, satélites, internet e de pessoas.
Nesta etapa de desenvolvimento, o capitalismo continua industrial e financeiro. Industrial porque novas tecnologias empregadas no processo produtivo permitem grande aumento da produtividade. E financeira, por causa da desmaterialização do dinheiro, que, em vez de circular fisicamente, cada vez mais é transformado em bits de computador, circulando rapidamente pelo sistema financeiro globalizado. Porém, a característica principal dessa etapa de desenvolvimento capitalista é a crescente importância do conhecimento.
As revoluções anteriores foram movidas a energia – a primeira a carvão, e a segunda a petróleo e eletricidade, mas a revolução em curso é movida a conhecimento.
A globalização é o atual momento da expansão capitalista. Pode-se afirmar que ela está para o capitalismo informacional assim como o colonialismo esteve para sua etapa comercial ou o imperialismo para o final da fase industrial e início da financeira.
Está é a razão de, como o processo de globalização, haver se disseminado, com base no governo norte-americano e em instituições por ele controladas, como FMI e Banco Mundial, o neoliberalismo, que se contrapõe ao Keynesianismo.
Por este motivo, os países em desenvolvimento têm sido pressionado, até para poderem obter novos empréstimos internacionais do FMI, a adotar medidas, como a redução do papel do Estado na produção com a privatização de empresas estatais, abertura de mercado a produtos importados e flexibilização da legislação trabalhista. As políticas neoliberais tem imposto perdas aos