Capital social
Amanda Daniele Vieira
COMUNICAÇÃO PÚBLICA- Regiane Ribeiro
A primeira análise sistemática do conceito de capital social surge em 1980 com Bourdieu. Para ele, o capital social provém de individuos participantes de grupos e redes, em busca de atingir metas e benefícios, ligado diretamente ao capital cultural, o qual é absorvido através da sua relação com o outro. Já Coleman, difere desse conceito e enfatiza : “O capital social não está presente nem nos indivíduos nem nos meios que os produzem e sim, nas redes sociais densas e fechadas que garantem a confiança nas estruturas sociais e permitem a geração de solidariedade” (Coleman, 1990,p. 302). Mas,quando se trata da intangibilidade do capital social comparado com o capital econômico associado aos bens financeiros e materiais, os dois autores chamam a atenção para o mesmo aspecto. Coleman ainda afirma que o capital social pode ser encontardo em dois lugares: um em uma organização fechada (clube, sindicato) ou em uma aberta, (empresa , governo). Coleman Putnam e Fukuyama, concordam no fato de que a confiança exerce um papel importante no desenvolvimento e partilhas dentro das redes. Já o conceito do primeiro autor citado parece mais amplo do que os demais, pois, amplia esses efeitos tais diretamente ligados ao capital cultural não só interiores para intergrupais. De acordo com Woolcock e Narayan (2007), a respeito das relações do capital social e suas relações com o desenvolvimento social e econômico, pode-se fazer quatro abordagens: a comunitária, a das redes, a institucional e a sinérgica. A abordagem comunitária identifica o capital social entre clubes, associações e grupos cívicos. A densidade desses grupos possui um efeito positivo, mas perde quando se refere a exclusão étnica que prejudica na busca do interesse coletivo. A visão institucional é aquela que depende da transparência das instituições perante a sociedade, ou seja, a corrupção, desigualdade social etc são