Capacidade Cerebral
Embora a capacidade intelectual do indivíduo possa aumentar ao longo do tempo, a crença de que grande parte do cérebro é inutilizado e, essencialmente, só se faz uso de 10% do seu potencial efetivo não tem base científica e é desmentida pela comunidade científica. Embora ainda não se conheça o funcionamento de todo o cérebro, já se sabe que todas as suas regiões são ativas e que têm funções determinadas.[1]
Uma hipótese para a origem do mito refere-se à teoria da reserva de energia, criada pelos psicólogos de Harvard William James e Boris Sidis na década de 1880. Eles basearam a teoria na análise de William Sidis, uma criança prodígio que teve resultados em testes de QI similares a de adultos, entre 250 e 300. William James disse em audiências públicas que as pessoas só encontram uma fração de todo o seu potencial mental, o que é uma afirmação plausível.[2] [4] [5] Em 1936, o escritor americano Lowell Thomas resumiu essa ideia (no prefácio a Dale Carnegie em Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas) adicionando uma porcentagem falsa: "O professor William James, de Harvard, costumava dizer que a maioria das pessoas desenvolve somente dez por cento da sua capacidade mental latente."[2] [nota 1] [6]
De acordo com uma história de origem semelhante, o mito dos 10% mais