CAPACIDADE ANTIOXIDANTE DE ÓLEOS ESSENCIAIS DO GÊNERO CYMBOPOGON
CYMBOPOGON
Marcelle Moreira PERES (Apresentadora), Tatiana EMANUELLI (Orientadora), Luana
Haselein MAURER, Cristine RAMPELOTTO, Eduarda LASCH, Berta Maria
HEIZMANN (Co-autores)
1. INTRODUÇÃO
Óleos essenciais são reconhecidos devido à sua utilidade em diversos ramos comerciais, seja como fragrâncias ou como aromatizantes de alimentos. O óleo essencial extraído das diversas espécies popularmente conhecidas como capim-limão
(Cymbopogon flexuosus, C. schoenanthus e C. citratus) possui diferentes usos, podendo atuar como antimicrobiano, desinfetante e ainda em tratamentos clínicos. Ademais, os podem apresentar apreciável capacidade antioxidante (Innsan et al., 2011).
A espécie C. citratus é uma planta herbácea nativa do continente asiático que se desenvolve bem em climas tropicais úmidos. No entanto, no Brasil a C. citratus não floresce, sendo utilizada então a espécie C. flexuosus, que possui composição química semelhante. Essa é uma erva perene que cresce formando touceiras de folhas longas e lanceoladas (UFSC, s.a.).
Já a espécie C. schoenanthus é uma erva aromática usada na culinária e na medicina popular (IUCN, 2005) e, em vista do seu potencial antioxidante, pode ser usada no tratamento de doenças inflamatórias, causadas pela formação de radicais livres. Os radicais livres são moléculas que podem atacar lipídios insaturados de membranas e causar destruição celular (Ashok e Ali, 1999) e moléculas com características antioxidantes podem remover esses radicais e evitar a peroxidação lipídica e o dano celular (Soares, 2005).
Exitem, na literatura, diversos ensaios para determinar a capacidade antioxidante de amostras vegetais. Os mais utilizados incluem os de remoção de radicais sintéticos como o ABTS (ácido 2,2’-azinobis-(3-etil-benzotiazolino-6-sulfônico)) e o DPPH (2,2difenil-1-picrilhidrazila), redução do íon férrico (FRAP) e capacidade de absorção de radical peroxil (ORAC) (Souza