Cap Tulo 6 8 Ano 2013
A) Um panorama da época:
- as revoltas provinciais, a crise econômica e a derrota militar brasileira na Província Cisplatina foram os elementos que uniram as forças políticas brasileiras na conspiração pela abdicação do monarca;
- a Constituição imposta por D. Pedro I, em 1824, que instituía o poder concentrado em suas mãos (Poder Moderador) também excluía boa parte da população brasileira das decisões do governo, dividindo os cidadãos em ativos, que podiam votar e ser votados, e em não ativos, que não tinham direito ao voto;
- período marcado por grande violência e conflitos sociais colocando em xeque a Monarquia centralizadora, a escravidão e o latifúndio;
- Nação: pode ser entendida como uma comunidade de cidadãos organizados em torno de interesses comuns sob um mesmo regime político / administrativo;
- Pedro de Alcântara, com apenas 05 anos, teve como tutor e responsável por sua educação, o importante político brasileiro, José Bonifácio de Andrada e Silva quando da abdicação de D. Pedro I;
B) A organização partidária no período regencial:
- com a abdicação de D. Pedro I, a elite brasileira, que se mantivera unida em torno do Partido Brasileiro durante o 1º Reinado, apresentou divergentes propostas políticas, que terminaram por romper o partido em duas correntes distintas;
1) Liberais Exaltados - composto pelas classes médias urbanas, pequenos comerciantes, profissionais liberais e alguns militares;
- defendiam que os governos provinciais tivessem maior autonomia em relação ao poder central / Monarquia Federativa / alguns defendiam uma república.
- eram conhecidos como “farroupilhas”;
- pretendiam abolir o Poder Moderador, acabando com o centralismo monárquico e extinguindo o Senado Vitalício.
2) Liberais Moderados – constituído pelos grandes proprietários rurais;
- defendiam a instalação de uma Monarquia Constitucional;
- aspiravam ampliar sua autonomia local e tinham na monarquia suas