FICHAMENTO PRECONCEITO LINGUISTICO TRABALHO DE PORTUGUES
662 palavras
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“Existe uma regra de ouro da Linguística que diz: “só existe língua se houver seres humanos que a falem”. E o velho e bom Aristóteles nos ensina que o ser humano “é um animal político”.“O preconceito linguístico está ligado, em boa medida, à confusão que foi criada, no curso da história, entre língua e gramática normativa. Nossa tarefa mais urgente é desfazer essa confusão. Uma receita de bolo não é um bolo, o molde de um vestido não é um vestido, um mapa-múndi não é o mundo... Também a gramática não é a língua”.
Mito n° 1: “O português do Brasil apresenta uma unidade surpreendente”
“Na verdade, como costumo dizer, o que habitualmente chamamos de português é um grande “balaio de gatos”, onde há gatos dos mais diversos tipos: machos, fêmeas, brancos, pretos, malhados, grandes, pequenos, adultos, idosos, recém-nascidos, gordos, magros, bem-nutridos, famintos etc. Cada um desses “gatos” é uma variedade do português brasileiro, com sua gramática específica, coerente, lógica e funcional”. (p. 32)
“O reconhecimento daexistência de muitas variedades linguísticas diferentes é fundamental para que o ensino em nossas escolas seja consequente com o fato comprovado de que a norma linguística ensinada em sala de aula é, em muitas situações, uma verdadeira “língua estrangeira” para o aluno que chega à escola proveniente de ambientes sociais onde a norma linguística empregada no quotidiano é uma variedade estigmatizada de português brasileiro”. (p. 32)
Mito n° 2: “Brasileiro não sabe português / Só em Portugal se fala bem português”
“O Brasil hoje não é europeu, africano, asiático, indígena. Nós somos a mistura exata de tudo isso, completamente diferentes das nossas origens, únicos. E apesar disso, estamos indiscutivelmente atrelados aos princípios da nossa matriz. Talvez o ano 2000 possa servir para abrirmos os olhos e, em vez de comemorarmos os nossos cinco séculos coloniais, enterrarmos o que sobrou deles”. (Redação de Henrique Suguri, 17 anos - p. 44)
Mito n° 3: