Cap 6 - capitalismo global
As consequências econômicas da Grande Guerra
Após a GM I, o declínio econômico mais exorbitante da história moderna gerou batalhas comerciais e monetárias, além de hostilidade financeira. Conflitos sociais conduzem a guerras civis e ditaduras brutais e os conflitos comerciais se tornam armados. O colapso da economia global causou crises nacionais e as condiçõe domésticas difíceis levaram grupos internos ao extremismo. O nacionalismo econômico, o militarismo e o acirramento da guerra aprofundaram o infortúnio econômico.
Com o devastamento da Europa com a guerra, os EUA se beneficiam da lacuna acarretada pela falta de oferta de suprimentos originários da Europa e passam a satisfazer as demandas que não eram supridas pela mesma. Entre 1914 e 1919, os EUA saem da posição de maior devedor para alcançar a de maior credor da economia global. A guerra, sob o ponto dos EUA, era, então, benéfica, uma vez que permitiu que o país se tornasse um grande fornecedor(principalmente de alimentos e armas). Antes de 1914, eram a França, Inglaterra e Bélgica que estavam no centro da ordem clássica e ali ficaram até a inversão dos papéis. Durante o período anterior a 1914, prevalecia a crença em um mercado auto regulável que quanto menos intervenção sofresse, melhor seria.
Todas as nações européias previam curto prazo para o conflito, que veio a se tornar a GM I. No entanto, ao perceberem que essa batalha se prolongaria, as economias foram reorientadas para a guerra como uma estratégia emergencial. Depois da GM I, volta a idéia de um laissez-faire.
Enquanto a guerra causava a devastação, a administração norte-americana de Woodrow Wilson anunciava os 14 pontos do Tratado de Versalhes. Além disso, foi sob influência dos EUA que se criou o esboço de um plano para a criação da Liga das Nações.
Os EUA começaram a apoiar o livre comércio, a cooperação entre credores e o padrão ouro. Wilson diz:"Fomos incummbidos de grande parte do financiamento