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428 palavras 2 páginas
Capítulo XV
Memorial do Convento

Resumo
 Um Frade consultor do Santo ofício censura o sermão de Bartolomeu

Lourenço de Gusmão.
 Scarlatti trouxe para S. Sebastião da Pedreira o seu cravo.
 O cravo foi deixado pelos galegos do lado de fora do portão para não verem a passarola.
 Scarlatti afirmou que se a passarola voar ele quer andar nela e tocar no céu.  Scarlatti voltava à quinta do duque de Aveiro, mas nem sempre tocava e quando tocava não interrompia os trabalhos apesar do barulho.
 Lisboa está atormentada por uma doença. Dizem que foi trazida por uma nau vinda do Brasil. Baltasar fica preocupado pela família que vive em
Mafra, mas o padre Bartolomeu descansa-o dizendo que não havia notícias de ter morrido lá “gente”.
 Blimunda irá recolher vontades, apesar de correr o risco de ficar com a doença.  Durante a recolha das vontades Blimunda e Baltasar não se veem, para que esta não o consiga ver.
 Passado um mês calcularam recolher mil vontades.

Resumo
 Quando a epidemia acabou estavam contadas duas mil vontades.








Blimunda adoece, não tendo dores nem febre, tendo apenas uma magreza extrema e uma palidez profunda. Baltasar não saía de junto dela.
Bartolomeu estava arrependido de ter mandado Blimunda recolher vontades. Um dia Scarlatti visitou Blimunda, retirou o pano que cobria o cravo, sentou-se e começou a tocar.
Blimunda ao ouvir a música começou a melhorar.
Scarlatti ficou a tocar horas e horas, até de madrugada, já Blimunda estava de olhos abertos, e devagar corriam-lhe as lágrimas.
Durante uma semana, Scarlatti tocou todos os dias até Blimunda ter forças para se levantar.
Depois de Blimunda estar melhor, esta e Baltasar deram por falta do padre Bartolomeu.

Resumo
 O padre Bartolomeu não estava em casa. Só lá apareceu ao

meio-dia e doente.
 O padre confessou que tinha medo que Baltasar o matasse, porque este se sentiu culpado por Blimunda estar doente.
 A máquina de voar está acabada, e as vontades estão recolhidas.
Concluída a

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