Canto Coral da antiguidade até os dias atuais

As informações sobre as primeiras manifestações musicais do homem são escassas, pela dificuldade de comunicação daquela época, pois a escrita principal meio de passagem de conhecimento da humanidade ainda não havia se desenvolvido pelo homem, mais podemos supor que foi por meio da voz que eles se manifestaram musicalmente nos primórdios do mundo, estudos arqueológicos deduzem que quando o homem começou a dominar à articulação e a comunicação, também começou a cantar e fazer música, música essa ligada a ritos religiosos e fúnebres. Observando povos como os índios1 (brasileiros e americanos) e os aborígenes na Austrália, vemos como essa tradição ainda existe acompanhados por instrumentos como tambores e chocalhos, mais a voz é o fio condutor do ritual, lembrando que a voz é o único instrumento que pode produzir palavras.
Os registros mais antigos que temos de música vocal vêm da Grécia, onde era usada na educação e nos ritos religiosos, podemos destacar as ilíadas de Homero e Orfeu.
A palavra coral deriva do grego khoros difere em parte da concepção atual de coral, pois, uns grupos de pessoas se apresentavam cantando e dançando juntos, ou seja, em coro, realizando encenações trágicas e religiosas.
Na idade média a musica coral como elemento religioso cresceu bastante em virtude do cristianismo chega a um grau de influencia impressionante juntos aos reis e governantes o cantochão ou canto gregoriano teve um papel importante para o desenvolvimento do coro nas igrejas, era utilizado com instrumento de catequese para o povo apreender as escrituras além de adorar a Deus, uma característica marcante é que esses cantos eram executados por coros masculinos.
No século IX na igreja de Notre-Dame na França surgiu o primeiro uso da polifonia com duas vozes distintas, esse movimento foi chamado de organum, o responsável por essa revolução foi Leonin, este também foi responsável pela escola de cantores de Notre-Dame que funcionava na própria igreja, mais tarde seu aluno