Cantata
Cantata (do italiano "cantata", particípio passado substantivado de "cantare")1 2 é um tipo de composição vocal, para uma ou mais vozes, com acompanhamento instrumental, às vezes também com coro, de inspiração religiosa ou profana, contendo normalmente mais de um movimento e cujo texto, em vez de ser historiado, descrevendo um fato dramático qualquer, é lírico, descrevendo uma situação psicológica3 .
Índice
1 Origens
2 Cantata alemã
3 Cantata inglesa
4 Ver também
5 Mídia
6 Referências
Origens
Este gênero foi muito explorado, no período barroco, por compositores tais como Johann Sebastian Bach, que escreveu mais de duzentas cantatas, muitas delas com trechos famosos, como é o caso do coral Jesus Bleibet Meine Freude, tradução livre: Jesus permanece minha alegria, ou (Jesus, alegria dos homens), BWV 147.
Durante o classicismo e o romantismo, o gênero foi pouco explorado, retornando no século XX com compositores como Carl Orff, autor das cantatas Carmina Burana e Catuli Carmina.
É o gênero mais importante de música de câmara vocal do período barroco, o principal elemento musical do culto luterano. Desde o final do século XVIII, o termo foi aplicado a uma ampla variedade de obras, sacras e seculares, na maioria para coro e orquestra, desde as cantatas de Beethoven por ocasião da morte e sucessão de imperadores, até as cantatas soviéticas patrióticas de Shostakovich.
Na Itália, a palavra "cantata" foi usada pela primeira vez para variações estróficas na Cantade el arie de Alessandro, o Grande, e logo passou a ser aplicada às peças que alternavam seções de recitativo, arioso e em estilo de ária. A partir de c. 1650 esse era o padrão habitual, mas os principais autores de cantatas do início do século XVII, Luigi Rossi e Mazzaroli, preferiam a arietta corta, uma única ária com alterações métricas. Esses dois compositores trabalharam em Roma, principal centro da cantata no século XVII, onde Carissimi, um dos primeiros grandes mestres da forma,