Cangaço
Podemos entender o cangaço como um fenômeno social, caracterizado por atitudes violentas por parte dos cangaceiros. Estes, que andavam em bandos armados, espalhavam o medo pelo sertão nordestino. Promoviam saques a fazendas, atacavam comboios e chegavam a sequestrar fazendeiros para obtenção de resgates. Aqueles que respeitavam e acatavam as ordens dos cangaceiros não sofriam, pelo contrário, eram muitas vezes ajudados. Esta atitude, fez com que os cangaceiros fossem respeitados e até mesmo admirados por parte da população da época.
Os cangaceiros não moravam em lugares fixos. Possuíam uma vida nômade, ou seja, viviam em movimento, indo de uma cidade para outra. Ao chegarem ás cidades pediam recursos e ajuda aos moradores locais. Aos que recusavam a ajuda o bando, sobrava a violência.
Relevância
Através das praticas criminosas os cangaceiros constituíram um grupo social à margem das estruturas de poder e das relações sociais vigentes durante o tempo das oligarquias. De acordo com seus interesses, eles estabeleciam alianças com aqueles que oferecessem vantagens econômicas ou proteção às suas atividades, o cangaço foi um movimento essencialmente comprometido com uma determinada classe social.
Introdução
O cangaço foi um fenômeno ocorrido no nordeste brasileiro de meados do século XIX ao início do século XX. Tem suas origens em questões sociais e fundiárias do nordeste brasileiro, caracterizando-se por ações violentas de grupos ou indivíduos isolados: assaltavam fazendas seqüestravam coronéis e saqueavam comboios e armazéns. Não tinham moradas fixas, viviam perambulando pelo sertão brasileiro, praticando tais crimes, fugindo e se escondendo da volante, corporação da polícia estadual.
Desenvolvimento
O cangaço existiu a partir do século XIX, mas atingiu o auge entre o inicio do século XX. Marcado pela ação do bando de Antônio Silvino, e a década de 1940, quando foi morto o cangaceiro Corisco, no interior da Bahia. Entre a atuação