cancro mole
Tratamento
Os tratamentos mais rápidos parecem ser os mais eficazes. É administrado um antibiótico ao doente, Ceftriaxona ou Eritromicina, e com uma seringa elimina-se o pus acumulado nos gânglios linfáticos inflamados. As lesões iniciais e de pequeno tamanho podem tratar-se por meio de uma simples lavagem com água e sabão, seguida da aplicação de panos quentes, mas por vezes isto leva apenas a uma cura aparente.A doença não desaparece sem tratamento, surgindo novas ulcerações em volta da primeira.
Sinais e Sintomas
No início, surgem uma ou mais feridas pequenas com pus. Após algum tempo, forma-se uma ferida úmida e bastante dolorosa, que se espalha e aumenta de tamanho e profundidade. A seguir, surgem outras feridas em volta das primeiras. Após duas semanas do início da doença, pode aparecer um caroço doloroso e avermelhado (íngua) na virilha, que chega a prender os movimentos da perna, impedindo a pessoa de andar. Essa íngua pode abrir e expelir um pus espesso, esverdeado, misturado com sangue. Nos homens, as feridas, em geral, localizam-se na ponta do pênis. Na mulher, ficam, principalmente, na parte externa do órgão sexual e no ânus e mais raramente na vagina (ressalte-se que a ferida pode não ser visível, mas provoca dor na relação sexual e ao evacuar).
Prevenção
Como o contágio é feito pela prática sexual, a melhor forma de prevenir-se contra o cancro mole é fazer uso do preservativo em todas as relações sexuais. Cuidar bem da saúde e da higiene também são formas de prevenção.
Curiosidade
o primeiro relato desta doença nos remete a 1711, em São Paulo, caracterizado por duas lesões cancroides em uma escrava.
Numa pequena localidade