Canal do Panamá

Construída pelo homem e utilizada pela navegação para atravessar uma determinada área continental. Neste caso, o canal do Panamá tem como objetivo unir o Oceano Atlântico ao Oceano Pacífico e possui uma extensão de 82 quilômetros. O engenheiro que deu início às obras foi o francês Ferdinand de Lesseps, em 1879 e anos depois o presidente Theodore Rosevelt comprou os direitos da companhia “Compagnie Nouvelle Du Canal de Panamá” de continuar a construção, sendo inaugurado apenas em 1914 e nomeado como uma das maiores obras de engenharia americana.
Mas o canal não é feito só de lagos artificiais, como alguns trechos do território panamenho ficam até 26 metros acima do nível do mar, foi preciso construir uma série de eclusas para os navios subirem e descerem de nível durante a travessia. Na entrada do Canal, o navio passa por uma série de eclusas. Quando passa pela primeira, essa se enche de água até ficar nivelada com a eclusa seguinte e o navio então avança. O processo segue nas outras eclusas até o navio chegar ao lago artificial e na saída são mais 3 eclusas onde o nível de água vai diminuindo de uma eclusa para outra até o navio voltar ao nível do mar e seguir viagem, toda a sua travessia pode durar até 10 horas.
O comando do navio é assumido por um piloto do próprio Canal do início ao fim da travessia e barcos rebocadores ajudam nas principais manobras. Como as eclusas são muito estreitas, o navio passa por elas puxado por até seis pequenos trens ligados ao navio por cabos que ajudam a manter a embarcação alinhada. Os maiores cargueiros que atravessam o Canal medem até 32 metros de largura por 294 metros de comprimento. Em média, quase 40 navios fazem o percurso do Canal do Panamá a cada dia, tendo grande importância no fluxo marítimo internacional, pois corresponde a 4% do comércio mundial.