Cana in vitro
CUNHA, Leonardo Oliveira1; MOTA, Herison Campos2; SILVA, Danilla de Paulo3; SILVA, Everton de Jesus4; SILVA, Paulo Afonso Ivo e5; SOUZA, Gilberto Rezende6; TEODORO, Marcelo Silva7; Universidade Estadual de Goiás – Unidade Mineiros-Go;
Palavras chaves: Células, Genética, Laboratório, Plantas, Reprodução.
Introdução
Os seres vivos dotados de sexo para sua reprodução são constituídos de células somáticas, que unidas como tijolos em um edifício, dão a estrutura do corpo e toda sua dinâmica, e de células reprodutivas obtidas por diferenciação influenciadas por hormônios, que são os gametas femininos e os gametas masculinos. Mas o homem, possuidor de uma inteligência inesgotável, determinou-se a contrariar essa lógica. Partiu para obtenção de plantas e animais por métodos de concepção artificial. Às vezes promovendo a fecundação de gametas de maneira controlada ou partindo de células somáticas, explantando tecidos e cultivando em meios de culturas altamente nutritivos. Daí o nome de cultura de tecido.
O marco inicial da cultura de tecidos in vitro está na descoberta de substâncias naturais sintetizadas pelas próprias plantas, denominadas de fitormônios, e suas ações bioquímicas funcionais. Antes disso vários pesquisadores tentaram sem sucesso a propagação de plantas in vitro. Haberlandt , em 1902, foi o primeiro a cultivar células de tecidos somáticos de várias espécies de plantas em solução nutritiva (KRIKORIAN & BERQUAM, 1969). Mas não ocorreu a divisão celular, possivelmente por falta de fitormônios no meio nutritivo, até então desconhecidos. O grupo liderado por Skoog descobriu a primeira citocinina (MILLER et al. 1955; 1956).
Auxina e citocinina mostram uma ação sinergística no crescimento e divisão celular. A diferenciação de parte aérea, raiz ou ambos em calo de fumo é regulada pelo balanço auxina/citocinina. Concentrações relativamente