Campo magnético
I-1 OBJETIVOS Os objetivos do presente relatório são os de verificar que o campo magnético de uma bobina é proporcional ao número de espiras e a corrente, e o de verificar também a dependência do campo magnético de uma bobina com a distância (x), no eixo da mesma. Além disso, temos como objetivos determinar experimentalmente o valor da corrente horizontal do campo magnético terrestre, na região de Maringá; determinar o campo magnético de uma bobina e ainda a permeabilidade magnética no vácuo.
I-2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O estudo do magnetismo originou-se da observação de que certas pedras ( a magnetita) podiam atrair pedaços de ferro. Um ímã natural é a própria Terra, cuja ação sobre a agulha imantada das bússolas é conhecida desde os tempos antigos. Os ímãs tem sidos usados como instrumentos de navegação desde o século XI. Oersted foi o primeiro a observar, em 1820, que a corrente elétrica que percorre um fio também pode produzir efeitos magnéticos, isto é, que ela pode mudar a orientação da agulha de uma bússola. Doze anos mais tarde, Michael Faraday verificou que existia uma corrente momentânea em um circuito quando, em um circuito vizinho, se iniciava ou se interrompia uma corrente. Pouco depois, seguiu-se a descoberta de que o movimento de um ímã se aproximando ou se afastando de um circuito produziria o mesmo efeito. Os efeitos magnéticos produzidos pela passagem de uma corrente num fio podem ser aumentados enrolando-se este fio de modo a formar uma bobina de muitas espiras. Dizemos que no espaço onde que circunda um ímã, ou um condutor percorrido por uma corrente elétrica, existe um campo magnético. O vetor do campo magnético B está relacionado com suas linhas de indução, de modo que, a reta tangente a uma linha de indução num ponto qualquer dá a direção do vetor B neste ponto. Pela Lei de Ampère, obtem-se: a) B=oi/2r
Onde o=4.10-7 wb/A .m, é a permeabilidade magnética no vácuo. A unidade MKSC de B é um newton por