Campanhas de segurança
A palavra campanha tem sua origem no latim e quer dizer acampamento de tropas, campo de batalha, batalha; conjunto de operações militares; lida, esforço para se conseguir alguma coisa. Com certeza e deste ultimo significado que surge a idéia que temos de campanha. Na verdade quando falamos de campanha pensamos no conjunto de esforços para informar pessoas, mudar comportamentos e a partir disso obtermos algum resultado.
Uma boa campanha começa sempre da identificação de um problema. Quando falamos em identificação não estamos dizendo apenas saber que ele existe, mas muito mais do que isso de entender sua natureza e a extensão das causas que levam ao mesmo. Muitas campanhas na área da prevenção não atingem seus objetivos porque simplesmente não tem por si a capacidade de fazer frente à situação para a qual foi destinada. Um exemplo claro disso e uma campanha para uso do EPI sem levarmos em conta que a recusa por parte dos trabalhadores tinha uma justificativa – os EPI ali em uso têm problemas de qualidade e por isso são desconfortáveis. Neste caso – no processo prévio de identificação do problema era preciso ter percebido o verdadeiro problema e corrigido para depois realizar uma campanha motivando o uso. É preciso entender que as campanhas não fazem mágicas.
Nos prevencionistas brasileiros usamos pouco as campanhas. Na maioria das organizações elas ficam restritas a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT e mesmo esta vem sendo desvirtuada muitas vezes pela perda de foco. Em muitas SIPAT não há nem mesmo uma pesquisa de assuntos junto aos trabalhadores para saber quais temas são do interesse do mesmos. Isso sem falar nas SIPAT onde os temas são tão complexos que servem apenas para cumprir a legislação sem ter qualquer utilidade para a grande massa. Há erros também na idéia de que para se fazer uma SIPAT há modelos pré estabelecidos e que assim não podemos inovar.
Deveríamos realizar mais campanhas sobre os diversos