CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2013
Como vemos, a Campanha da Fraternidade 2013 cria laços positivos de apoio aos jovens, que precisam de proteção social e oportunidades, precisam acessar e participar, tanto no sentido de serem beneficiários como de terem oportunidades para desenvolvimento físico, humano e educacional; os jovens de hoje precisam de maiores oportunidades e nós como membros de Movimento da Igreja, precisamos acolhê-los com solidariedade. Direcionar nossas preocupações a eles, num encontro de buscar compreender um pouco mais o mundo em que eles vivem. O texto nos afirma e não temos dúvida de que passamos por uma verdadeira mudança de época. O periódico das redes sociais, da democratização dos conhecimentos. A revolução tecnológica e a mídia, muita comunicação de massas e pouca pessoal, com seu poder de “ser e não ser”, proporciona novas linguagens que trazem uma nova configuração. É uma nova época com nova linguagens. Para ilustrar, lembramos que: 1. há alguns meses, alguém perguntou a uma moça de Dourados, no sudoeste do Mato Grosso do Sul: "Por que você só vive de baladas e bebedeiras em todos os finais de semana?" A resposta foi tão rápida quanto provocadora: "Porque, até hoje, ninguém me ofereceu algo melhor!"... 2. Neste mês, em Santarém, um adolescente de 16 anos se enforcou, no Carnaval, outro jovem foi morto. 3. Toda semana, os meios de comunicação informam que o suicídio é a principal causa de morte entre os jovens e que dos jovens que participaram da pesquisa, pelo menos, 10% confessou já ter pensado em dar fim à própria vida. Diante destes fatos e de mil outros que todos os dias, falam de jovens que acabam vítimas ou autores de uma violência cada vez mais generalizada, praticada no trânsito, na escola, no trabalho, no esporte, nas festas e até em seus próprios lares - quando os têm!, é inevitável perguntar-se: com quem estarão eles conectados? É uma resposta que entristece e questiona a sociedade, a começar dos pais, educadores e Igreja.