Camomila

As plantas medicinais vêm sendo usadas pelo homem ao longo de toda a humanidade no tratamento e cura de doenças. É uma prática que nasceu na pré-história, quando, a partir da observação do comportamento dos animais na cura de suas feridas e doenças, os homens descobriram as propriedades curativas das plantas e começaram a usá-las e levando ao acúmulo de conhecimentos que foram passados de geração em geração (FERRO, 2006).
Matricaria recutita L., conhecida popularmente como camomila, é uma planta herbácea, anual e aromática. Nativa do norte da Europa e nos centros dos países europeus. (FRANKE; SCHILCHER, 2005). Pertence à família Asteraceae e é considerada uma das plantas mais usadas no mundo pela indústria de medicamentos, cosméticos e alimentos (COSTA, 2001).
No Brasil ela foi introduzida pelos europeus há mais de 100 anos. Atualmente é a planta medicinal com maior área de cultivo e com maior envolvimento de pequenos produtores rurais (RAMOS et al., 2004).
O presente trabalho teve como objetivo discutir a importância da ação anti-inflamatória da Matricaria recutita L.
A camomila tem de 20 a 50 cm de altura e possuí um caule ereto, folhas estreitas e bastante divididas, possui minúsculas flores amarelas divididas em centrais e marginais. As flores centrais têm como características serem hermafroditas e tem sua corola tubulosa e amarela, já as flores marginais são femininas e possuem corola ligulada e branca.
A partir de seus frutos secos, ou seja, das sementes, pode-se extrair um óleo rico em ácidos graxos, sendo uma matéria prima muito útil na dermo-farmácia. Esses óleos essenciais são usados em pomadas, em cremes e em farmácias de manipulação para a cicatrização da pele, alívio da inflamação das gengivas,