Caminho da Índias
1497-1499. Uma das mais notáveis viagens da era dos
Descobrimentos,
consolidou a presença marítima e o domínio das rotas comerciais pelos portugueses. Contexto
Iniciando caminho por Valência,Barcelona, Nápoles, Rodes,
Alexandria, Cairo, Adem. Aqui se deveriam separar para destinos diferentes: Afonso de Paiva para a Etiópia e Pêro da Covilhã para a Índia.
Mas não seria no reinado de D. João que este empreendimento, com forte oposição da corte, seria iniciado, mas sim no de seu sucessor,
D. Manuel I que não partilhava da opinião geral e via nas rotas marítimas uma boa — senão a melhor — forma de dominar o comércio com o
Oriente.
Mapa do suposto reino de Preste
João como sendo a região da Etiópia.
Preparação da Viagem
Vasco da Gama, por Gregório
Lopes, 1524
O projeto para o caminho marítimo para a Índia foi delineado por D. João II como medida de redução dos custos nas trocas comerciais com a Ásia e tentativa de monopolizar o comércio das especiarias. A 8 de Julho de
1497 iniciava-se a expedição semi-planetária que terminaria dois anos depois com a entrada da nau Bérriorio Tejo adentro, trazendo a boa-nova que elevaria
Portugal a uma posição de prestígio marítimo.
A viagem
Iniciava-se, assim, a expedição a 8 de
Julho de 1497. A linha de navegação de
Lisboa a Cabo Verde foi a habitual e no oceano Índico.
Durante esta expedição foram determinadas latitudes através da observação solar, como refere João de
Barros.
Sabe-se, por Damião de Góis, que durante a viagem foram colocados cinco padrões:
São Rafael, no rio dos Bons Sinais; São
Jorge, em Moçambique, Santo Espírito, em Melinde; Santa Maria, nos Ilhéus, e
São Gabriel, em Calecute. Estes