Camaraa O Raceway
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ARTIGOAvanços recentes na operação de raceways super-intensivos dominados por bioflocos e com renovação zero para a produção do camarão branco do Pacífico, Litopenaeus vannamei Tzachi M. Samocha1, Timothy C. Morris1, Jong Sheek Kim2,
Eudes S. Correia3, e Bob Advent4
1
Texas AgriLife Research, AgriLife Research Mariculture Laboratory, 4301 Waldron Rd., Corpus Christi, Texas
78418, EUA. Ph: 361-937-2268; eFax: 253-390-6081; email: t-samocha@tamu.edu
2
West Sea Mariculture Center, NFRDI, República da Coréia
3
Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, Brasil
4
Advanced Industrial Aeration, Tampa, Flórida, EUA
A
produção mundial total de camarão, tanto da pesca como da aquicultura, tem aumentado nas últimas quatro décadas, atingindo mais de 4,2 milhões de toneladas em 2002. Em
2004, mais de 41% (2,5 milhões de toneladas) da produção mundial de camarão veio do cultivo. Uma grande parte dessa produção
(cerca de 47%) foi do cultivo do camarão branco do Pacífico, Litopenaeus vannamei (FAO, 2004). Tradicionalmente, a produção de camarão em viveiros semi-intensivos requer renovações de água diárias de 10% ou mais para manter a qualidade da água (Hopkins et al, 1993; Moss et al, 1999).
A questão da descarga de efluentes dos viveiros tem sido abordada, em parte, através da redução das renovações de água, do manejo de resíduos orgânicos, e incentivando a ciclagem de nutrientes dentro dos viveiros. Estudos em viveiros mostraram que o camarão pode ser cultivado com uma renovação de água reduzida (Hopkins et al., 1996) com bons resultados. Houve também interesse no desenvolvimento de sistemas internos de aquicultura com recirculação (SAR) para a produção intensiva do camarão. A combinação da produção de camarão sem renovação de água e o
SAR evoluiu para o que hoje é comumente referido como tecnologia
“biofloco”. Estes sistemas utilizam os processos bioquímicos de microrganismos nativos para regular os ciclos de nutrientes e seus efeitos sobre o desempenho do camarão. Uma