Camada de ozonio
Essa camada é de extrema importância para a manutenção da vida terrestre, pois sem ela as plantas teriam sua capacidade de fazer fotossíntese reduzidas, e casos de câncer de pele, catarata e alergias aumentariam, e afetaria também o sistema imunológico das pessoas.
Em 1983, pesquisadores fizeram uma descoberta que gerou muita preocupação: havia um buraco na camada de ozônio na área da estratosfera sobre o território da Antártica. Este buraco era de grandes proporções, pois tinha cerca de 10 milhões de quilômetros quadrados. Na década de 1980 outros buracos de menor proporção foram encontrados em vários pontos da estratosfera. Com o passar do tempo, estes buracos foram crescendo (principalmente o que fica sobre a Antártica), sendo que em setembro de 1992 chegou a totalizar 24,9 milhões de quilômetros quadrados.
A principal causa da destruição da camada de ozônio é a reação quimica dos CFC's (clorofluorcarbonos) com o ozônio. Estes CFC's estão presentes, principalmente, em aerossóis, ar-condicionado, gás de geladeira, espumas plásticas e solventes. Os CFC's entram em processo de decomposição na estratosfera, atraves da atuação dos raios ultravioletas, quebrando as ligações do ozônio, e destruindo suas moléculas.
O buraco na camada de ozônio é um fenômeno que ocorre somente durante uma determinada época do ano, entre agosto e início de novembro (primavera no hemisfério sul).
Quando a temperatura se eleva na Antártica, em meados de novembro, a região ainda apresenta um nível abaixo do que seria considerado normal de ozônio.
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