Calotipia ou Talbotipia
Criada pelo inglês William Henry Fox-Talbot. A Calotipia se baseava em positivo e negativo, ou seja, a partir de uma imagem negativa produzida pela câmera, se produziam as cópias positivas.
Os Negativos eram produzidos em Papel de boa qualidade e textura uniforme e suave, a sensibilização do papel era feita em três partes: a primeira era a Ionização, feita em ambiente não muito iluminado, a segunda o papel era banhado em uma solução de nitrato de prata e posta para secar, e a terceira era um banho de iodeto de potássio aproximadamente 3 minutos antes de secar. Depois do papel tratado podia ser guardado em um local seco e escuro, por algum tempo.
Antes de o papel ser usado para fazer a fotografia, o papel era recoberto com uma solução de nitrato de prata e ácido gálico e depois de uns 30 segundos era mergulhado na água destilada, rapidamente. O papel poderia ser utilizado totalmente seco, mas Talbot percebeu que úmido o papel era mais sensível. Preparado dessa forma o papel era colocado na Câmera e a exposição era feita, demorava em torno de um minuto, mas dependendo da condição d luz poderia demorar até 10 minutos.
Após exposto ao sol o papel não apresentava nenhuma imagem visível, devendo ser revelada. A Revelação era feita com uma nova solução de nitrato de prata e ácido gálico, e fixada com um banho de hipossulfito de sódio, o processo completo precisava de mais de 30 minuto de lavagem do papel em água corrente.
Resumindo Calotipia, é um processo fotográfico, onde existe o registro original da cena, como vista pelo fotógrafo e registrada pela câmera. Os negativos produzidos por este processo foram usados para produzir as cópias positivas em papel salgado.
Janela na galeria de abadia de Lacock feito a partir de um negativo de calotipia.
Bibliografia: http://alternativafotografica.wordpress.com