( transtorno bipolar do humor)
Para conceituarmos a filosofia não será necessário buscarmos na infinidade de conceitos variados, porque talvez não chegaremos a um denominador comum. Cada um tem uma idéia, um pensamento, o seu parecer, o que dificultaria uma definição exata, a ponto de preencher os requisitos pessoais de cada pensador. A maneira de como nos relacionamos, aprofundamos os nossos conhecimentos, nos aproximamos da definição de filosofia.
Alguns afirmam que ao saber filosófico não cabe a resolver as questões, e sim, fazer perguntas, e que as respostas para ele não têm o menor interesse. Servirá apenas para estimular a reflexão e motivar a curiosidade.
Mas, na verdade como surgiu a filosofia? Segundo nosso parecer, a filosofia nasce no VI séc com a crise da polis, com Sócrates . Surge com uma linguagem típica da polis. Há um início da polis declinante e não é exclusivo que há um fim com a linguagem tradicional.
A filosofia deverá retornar sobre o seu objeto de outrora a bios. Hoje a filosofia abdicou de sua função original, que é aquela de ser uma crítica do senso comum da própria linguagem da experiência dos seres humanos.
Em suma, Sócrates dialogava com os indivíduos da polis, os escutava, e depois no diálogo produzia o erecos. O que era isto? É a confrontação do suposto saber dos sujeitos com os quais dialogava. Dizia: vejamos até que ponto vocês dizem que sabem aquilo que crêem. E constatava que o conhecimento deles pela linguagem contrária, era aparente, sombras e conjecturas. Nesse sentido, a reflexão praticada sobre a linguagem universal era inadequada.
Ademais, o direito será algo trabalhado pelos gregos como um dos componentes essenciais para se compreender as relações dos cidadãos na polis.
2. Noção de Direito
Em primeiro lugar, o direito não se define com facilidade, os romanos diziam que era muito perigoso se definir tal fenômeno: “omnis definitio in iure civili periculosa est: parum est enim subverti possit”[1].
Na verdade,