calorimetria
Química ll
Centro Autônomo Unibrasil
André Luiz Sabino
Jose
Valmir
09/2015
Introdução As transformações físicas e as reações químicas são, quase sempre, acompanhadas por liberação ou absorção de calor, e vários fenômenos conhecidos ilustram bem esse fato. Sabemos, por exemplo, que precisamos fornecer calor (energia) para que a água se aqueça e se vaporize; e que, no sentido inverso—isto é, quando o vapor de água se condensa—, ele libera o calor (energia) que havia recebido anteriormente. A importância de conhecer (e controlar) essas trocas de calor é imensa. A energia térmica do vapor de água, por exemplo, era a energia utilizada nas antigas locomotivas a vapor, e, em nossos dias, essa energia é empregada para acionar modernas turbinas—em usinas termoelétricas, na propulsão de grandes navios, etc. O calor é, sem dúvida, a forma mais comum de energia que acompanha as reações químicas.
• na queima do carvão, jogamos fora os produtos químicos da reação (COeCO2) e aproveitamos apenas o calor;
• velas foram inventadas para produzir luz, mas produzem também calor.
• uma bateria elétrica, se usada muito intensamente, acaba por se aquecer; isto é, além de energia elétrica, libera também calor.
• o motor do automóvel foi inventado para produzir movimento, mas eles aquecem, isto é, libera também calor. De fato, no desenvolvimento das pesquisas científicas, é muito importante a medição das grandezas envolvidas nos fenômenos observados. No assunto que iniciamos agora, a medição que mais vai nos interessar é a da quantidade de calor trocada entre um sistema qualquer e o ambiente. No entanto iremos abordar alguns assuntos que antecede o processo da calorimetria e que faz a explicação de alguns conceitos importantes nesse assunto.
Teoria do Calor Antoine Laurent Lavoisier considerava o calor como um fluído elástico, indestrutível e imponderável, designado por calórico. Um corpo mais quente tinha mais calórico do que um frio e