Calorimetria
ΔU = q + w onde w representa a soma de todos os tipos de trabalho que o sistema pode realizar. Portanto, se o sistema é incapaz de realizar qualquer tipo de trabalho, inclusive o de expansão (quando o sistema é mantido a volume constante), pode-se concluir que a variação de energia interna é igual ao calor trocado com o sistema quando ocorre uma mudança de estado do sistema. Quando o volume não é constante, a variação da energia interna não é igual à energia transferida na forma de calor. Nesta circunstância, o calor fornecido a pressão constante é igual a variação de outra propriedade do sistema, a entalpia que se define por:
H = U + pV onde p é a pressão do sistema e V é o volume. Quando a pressão é constante a variação de entalpia é igual ao calor fornecido ao sistema.
2.2 Capacidades caloríficas A capacidade calorífica se define como a quantidade de energia na forma de calor necessária para elevar a temperatura de um corpo em 1°C. O calor especifico é a quantidade de energia necessária para elevar em 1°C a temperatura de 1g de uma substância. Quando o sistema troca calor com meio externo, não havendo reações químicas ou mudanças de fase, a variação de temperatura ΔT pode ser relacionada ao calor sensível pela capacidade calorífica do sistema (C).
C = q/ΔT Uma capacidade calorífica elevada significa que uma quantidade de calor fluindo para o sistema provocará uma pequena elevação de temperatura, enquanto que, se a capacidade calorífica for baixa a mesma quantidade d calor provoca uma grande elevação da temperatura. Em geral, as medidas feitas em laboratórios são a pressão constante, portanto:
C = ΔH/ΔT A