Caldeiras
A primitiva Central Tejo, cujos edifícios já não existem, foi construída em 1909 e funcionou até 1921. Em 1914, iniciaram-se as obras dos edifícios de caldeiras de baixa pressão e da sala de máquinas que, posteriormente, foram ampliados várias vezes. Finalmente, em 1941 teve lugar a construção do edifício das caldeiras de alta pressão, o corpo de maior envergadura da central, o qual foi ampliado em 1951 com a inclusão de mais uma caldeira.
Embora tenha funcionado pela última vez em 1972, o seu encerramento oficial só aconteceu em 1975, ficando assim, um testemunho de um património arqueológico industrial de grande importância para a cidade de Lisboa. Por esta razão, foi classificado como Imóvel de Interesse Público em 1986.1 Desde 1990, que a Central Tejo está aberta como Museu da Electricidade.
Os edifícios construídos em 1909, que já não existem, constituíam a primitiva Central Tejo que se manteve a trabalhar até 1921. Foi desenhada e projectada pelo engenheiro Lucien Neu e a sua construção ficou a cargo da firma Vieillard & Touzet (este último, Fernand Touzet, discípulo de Gustave Eiffel).
Durante anos a maquinaria foi sendo modificada para aumentar a potência da central e, em 1912, momento em que se encontra todo o equipamento instalado, a central dispunha de quinze pequenas caldeiras Belleville e cinco grupos geradores com uma potência de 7,75MW. Desde 1916 até ser desactivada em 1921, recebeu vapor das novas cadeiras instaladas no edifício actual da baixa pressão sendo