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A casa refúgio destina-se ao descanso, esta associada à fuga das atividades rotineiras, como trabalho e estudo, associa-se também ao fator econômico, onde é necessário grande investimentos para a aquisição deste tipo de residência, levando em consideração a aquisição de um terreno que na maioria das vezes encontra-se em pontos turísticos, lugares de natureza abundante, longe das grandes atividades indústrias, e empresariais. O próprio IBGE fez alterações na classificação do que seria uma casa refúgio/ segunda residência, como no Censo de 1980 em que retiras as casas fechadas dessa classificação. Aprimorado no Censo de 1991, a definição de segunda casa em que “considerou-se como de uso ocasional o domicílio particular que servia ocasionalmente demorada, isto é, os usados como descanso de fim de semana, férias ou outro fim”.
A definição de segunda residência sofreu muitas modificações ao longo dos tempos, no ano de 1970 conforme a definição do IBGE incluía-se como segunda residência ”o domicílio que servia de moradia (casa de praia, ou campo, normalmente utilizada para descanso ou férias) cujos moradores não estavam presentes na data do censo”. Segundo TULIK a casa refúgio/ segunda residência é “um alojamento turístico particular utilizado temporariamente, nos momentos de lazer, por pessoas que tem seu domicílio permanente em outro lugar”; esta definição foi apoiada no modelo de países estrangeiros. A aquisição de casas refúgios pode ser pensada como um investimento futuro, sendo passado aos sucessores; porém há grandes fatores econômicos envolvidos já que é utilizada.
“A casa é o refúgio cálido e cordial em que nos sentimos protegidos; o lugar de descanso, esta quietude que nos protege frente ao mundo anos abriga de infames tempestades exteriores. É também o cenário da representação teatral da vida íntima, o lugar em que as pessoas crescem e morrem, e onde melhor se revela a essência real de cada biografia” (MOSTAEDI, 2001, p.05).
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