calcular a inflação
Todas as grandes empresas estão sujeitas ao risco de decisões incorretas. Foi por essa razão que a General Motors (GM) sofreu enormes prejuízos. A recente história da megacorporação inclui uma série de altos e baixos devido a decisões estratégicas inadequadas. O primeiro prejuízo da história da GM ocorreu em 1980 (763 milhões de dólares). Quando o Japão iniciou a sua estratégia competitiva nos Estados Unidos, as três maiores montadoras norte-americanas (GM, Ford e Chrysler amargaram mais de 10 bilhões de dólares no vermelho. Para reverter a situação, a GM iniciou uma profunda reorganização interna. Na nova estrutura, as divisões Chevrolet-Pontiac-Canadá passaram a desenvolver, fabricar e comercializar pequenos carros, enquanto as divisões Buick-Oldsmobile-Cadillac se concentraram nos carros de porte grande. Para criar um estilo corporativo único, a GM passou a desenhar seus carros de maneira que parecessem semelhantes, a fim de manter uma identidade da marca. Isso foi ótimo para a Pontiac, mas um desastre para a Cadillac. Em 1985, a GM comprou a Hughes por 5 bilhões de dólares, mas caiu da 16ª para a 106ª posição na lista das empresas mais admiradas na Fortune. Em 1987, sua participação no mercado norte-americano de automóveis baixou para 36%, um declínio de 5%. Em 1989, a Gm comprou metade da montadora sueca Saab por 600 milhões de dólares. A idéia era avançar e crescer. Nessa ocasião, em vez de reduzir a produção, a GM estimulou suas fábricas a produzir mais, reduziu tabelas de preços para incentivar as vendas e negociou um generoso contrato de trabalho com o sindicato norte-americano, pois queria evitar preocupações com greves para não prejudicar a produção. Todas essas decisões resultaram em menor participação no mercado (20%), encalhes de veículos nas concessionárias e perdas de 4,5 bilhões de dólares. Em 1992, a alta direção da GM verificou que as duas divisões de carros criadas em 1984 tinham se transformado em