Calcio e magnesio
Na área rural, próxima à nascente do rio, onde são desenvolvidas atividades agrícolas, observou-se que as margens estavam desprovidas de mata ciliar. Nesta região, as concentrações de Ca2+ e Mg2+ atingiram valores de 1,20 e 3,65 mg L-1, respectivamente. Para o íon Ca2+ é o valor mais elevado, excetuando os pontos 9 e 10 que estão próximos a uma granja de suínos. Já para o íon Mg2+, é a concentração mais elevada.
A seguir, as concentrações destes íons sofrem uma redução, coincidindo com uma maior distância das atividades agrícolas em relação à margem do rio ou presença de mata ciliar, sendo que para o íon Mg2+, pequenos incrementos ocorrem nos pontos 4 (área agrícola) e 9.
Os valores mais elevados para as concentrações dos íons Ca2+ e Mg2+ podem estar associados à adição de calcário dolomítico no solo para correção do pH. Este calcário, na sua composição, apresenta uma concentração maior de carbonato de magnésio, ocorrendo então a liberação lenta dos íons na água do Rio Verde. Nos pontos 9 e 10, a elevação pode estar associada principalmente à liberação de efluentes da granja de suínos. Na região urbana, a partir do ponto 12, as concentrações dos íons Ca2+ e Mg2+ se elevam, e isso pode ser associado à presença de alguns empreendimentos como um cemitério (ponto 12), o Matadouro Municipal (ponto 18), uma estação de tratamento de efluentes (pontos 25 e 26) e a presença de população que reside em vilas próximas às margens, como as vilas Dal Col (pontos 14, 15 e 16), Padre Roque (ponto 17) e Lagoa Dourada (pontos 20, 21, 22). Uma outra influência da população que afeta estes parâmetros