calapso
Um dos fenômenos mais relevantes das últimas décadas do século passado foi o processo de exaustão do socialismo na União Soviética e em seus satélites do Leste Europeu.
Os inúmeros problemas que atingiam as nações socialistas - a economia planificada, lenta e atrasada, a grande corrupção, o aumento do alcoolismo, do uso de drogas e da criminalidade - levaram à necessidade de a URSS adotar reformas econômicas e um programa de democratização da vida política e cultural.
Mikail Gorbachev assumiu a secretaria geral do Partido Comunista e, em 1986, no XXVII Congresso dos PCUS, o novo líder soviético lançou as linhas gerais das reformas que pretendia implantar na URSS. A perestroika dizia respeito às necessárias transformações na economia soviética, e a glasnost pretendia democratizar o país e tornar transparentes os atos do governo.
A perestroika permitia a entrada na URSS de mecanismos da economia de mercado para enfrentar a burocratização e a centralização e tornar as indústrias soviéticas competitivas, além de garantir o lucro em empresas privadas; a abertura parcial do mercado soviético ao capitalismo estrangeiro; a presença controlada de multi-nacionais; a maior autonomia de empresas estatais.
Já a glanost foi reponsável pela liberalização política, pela liberdade de criação de novos partidos e pela presença de um parlamento eleito pelo voto popular.
Entre 1988 e 1991, foram vários os acontercimentos que atestaram as mudanças profundas pela quais passava a União Soviética. O Exécito Vermelho deixou o Afeganistão e a Hungria; as repúblicas balticas - Estôoia, Letônia e Lituânia - tornaram-se independentes, assim como a Ucrânia, a Bielorrússia, a Moldávia e a Georgia; caiu o Muro de Berlim; todos os regimes burocráticos foram derrubados.
A Alemanha foi reunificada em 1990.
Os costumes também passaram por significativas mudanças: apresentações de shows de rock, concurso de misses, transparência nas informações, com tratamento de