Café
História
Ao continente africano é atribuído o local de origem do café, embora sua propagação tenha se dado pelos árabes do Iêmen.
O café chegou ao Brasil em 1727, adaptando-se rapidamente ao clima e ganhando importância para a economia. As primeiras plantas foram trazidas ao Pará e cultivadas com interesse quase decorativo em pequenos terrenos próximos a moradias e até mesmo em jardins.
Espécies
Os gêneros de café cultivados no Brasil são o arábica e o robusta, sendo o primeiro mais propício para regiões elevadas e o segundo para regiões no nível do mar. Esses são os principais tipos de café comercializados no mundo.
Bienalidade da cultura – oscilação natural dos patamares de produção de um ano para outro.
CAFÉ ARÁBICA - de grande importância econômica nas regiões que o cultivam, é um produto de qualidade superior, apreciado no mundo inteiro e de grande aceitação em todos os mercados consumidores. Seu cultivo encontra excelentes resultados em regiões montanhosas com altitude entre mil e dois mil metros. É adaptado ao clima úmido com temperaturas amenas e seu cultivo é mais adequado em regiões de temperaturas médias entre 18°C e 23°C.
Em regiões mais quentes com elevada umidade atmosférica, no florescimento, apresenta boa frutificação desde que não haja deficiências. O Brasil é o maior exportador mundial do grão tipo arábica e possui grande relevância na composição dos estoques e formação de preços no exterior.
CAFÉ ROBUSTA (CONILON) - é mundialmente conhecido devido à sua ampla distribuição nos continentes africano e asiático, pois é capaz de se adaptar às mais variadas condições climáticas. Apresenta desenvolvimento inicial mais lento que o café arábica, porém pode atingir até 10 metros de altura nas regiões quentes e úmidas. É uma planta oriunda de regiões equatoriais baixas, quentes e úmidas, estando adaptado a condições de temperatura bem mais elevadas, com médias entre 22°C e 26°C. Não sofre problemas de frutificação em função de