Cadmio
O crescimento populacional tem como uma das suas consequências o aumento na produção de resíduos em vários âmbitos como urbanos, industriais e agrícolas. Desta forma cresce o cultivo em solos de baixa fertilidade, consequentemente, faz-se necessário a utilização de técnicas de cultivo como a calagem e fertilizantes para o aumento da produtividade, estes são fatores que têm favorecido o aumento das deficiências de elementos-traço ou micronutrientes (GONÇALVES, 1999).
Na busca de maximizar a produção utiliza-se fertilizantes específicos para suprir a falta de micronutrientes. No entanto estes micronutrientes possuem uma composição, que além dos elementos desejáveis, em geral, nota-se a presença de metais pesados tóxicos, entre eles o objeto deste estudo o cádmio.
Metais pesados como o cobre (Cu) o Zinco (Zn) são fisiologicamente essenciais para plantas e animais, além de serem importantes em diversos meios, alguns são usados industrialmente em países de tecnologia avançada. Contribuindo na saúde humana e na produtividade agrícola. No entanto, muitos destes metais pesados são poluentes (GONÇALVES, 1999). A exemplo tem-se o Cádmio (Cd), O Cromo (Cr), o Mercúrio (Hg) e o Chumbo (Pb), são considerados prejudiciais ou tóxicos para as plantas. O cádmio pode ser incorporado ao solo de diversas formas, além da aplicação de fertilizantes, a incorporação pode ocorrer por meio da aplicação de lodo de esgoto, adubação fosfatada (Alloway, 1990) ou qualquer forma de poluição, como, por exemplo, resíduos provenientes de indústrias e mineração (PIERANGELI, 2005).
Dias (2001) afirma que elementos com número atômico maior que 20 e peso específico acima de 5 g.cm-3 são chamados de metais pesados, desta forma, o cádmio é considerado um metal pesado por apresentar número atômico 48 e massa específica 8,642 g cm-3.
Deve-se ressaltar que as fontes naturais de cádmio na atmosfera são de vulcânica (grenoquita que se encontra em pequenas quantidades no solo, usualmente