caderno 6

6- Avaliações externas: novos desafios e tensões

- Avaliações internas: praticadas no interior da escola, usualmente conduzidsa pelos professores.
- Avaliações externas: assim denominadas porque são definidas, organizadas e conduzidas por quem não se encontra no interior das escolas. Justificam-se por:
a) serem necessárias para monitorar o funcionamento de redes de ensino,
b) fornecerem subsídios para os gestores na formulação de políticas educacionais com dados melhor definidos.

Características:
a) a definição de uma matriz de avaliação, na qual são especificados os objetos de avaliação,
b) emprego de provas padronizadas como condição para que sejam possíveis, quando cabíveis, comparações baseadas em resultados mais objetivos.

Histórico:
1990 - criação do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb);
2005 – criação da Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc), denominada Prova Brasil, e na Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb);
2007 – criação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb);

- Debate educacional brasileiro (ensino fundamental e o ensino médio) incorporou como duas características marcantes as avaliações externas e a qualidade da educação escolar – não há consenso entre os gestores quanto a isso.

Cálculo do Ideb:
- as taxas de aprovação de todas as séries de cada uma das etapas — anos iniciais e anos finais do ensino fundamental e ensino médio apuradas pelo Censo Escolar;
- a proficiência média em leitura e resolução de problemas dos alunos da última série de cada uma das etapas avaliadas, estimadas pelo Saeb;

Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) - vem ocupando lugar privilegiado nas políticas educacionais, com fortes indícios de suas influências no currículo de escolas do ensino médio, somado aos possíveis impactos na educação de jovens e adultos (EJA) pelo fato de que esse exame incorporou funções antes destinadas para o Exame Nacional de Certificação de Competências da Educação de