Cadeia meso atlântica
Cadeia Meso Atlântica
1 – Introdução
Os limites de placas são caracterizados pelo modo como elas se deslocam umas relativamente às outras, aos quais estão associados diferentes tipos de fenômenos geológicos. Existem três tipos de limites de placas:
a) Limites transformantes ou conservativos - ocorrem quando as placas deslizam uma na outra, ao longo de falhas transcorrentes.
b) Limites divergentes ou construtivos – ocorrem quando duas placas se afastam uma da outra.
c) Limites convergentes ou destrutivos – ocorrem quando duas placas se movem uma em direção à outra.
Neste relatório chamamos atenção para o caso b (limite divergente), pois nesse tipo de limite quando as placas tectônicas migram em sentidos opostos, ao longo da zona de separação é gerada uma imensa fenda através da qual o magma migra em direção à superfície (zona de menor pressão e temperatura).
Após milhares de anos de contínuas movimentações associadas à atividade vulcânica e a dinâmica da terra, uma cadeia de montanhas é formada no fundo oceânico denominada cordilheira meso-oceânica.
O presente relatório é uma complementação das atividades da disciplina
Geologia Geral e busca apresentar as principais características da Cadeia Meso
Atlântica (Mid Atlantic Ridge - MAR).
IFRN/DIAREN – Relatório Geologia Geral
Cadeia Meso Atlântica
2
2 – Localização
A cadeia meso atlântica se estende sob o Oceano Atlântico, desde a latitude 87ºN até a latitude 54ºS. É construída pelo empilhamento de lavas de
1.000 a 3.000 metros de espessura, em relação ao assoalho oceânico, estendendo-se por mais de 60.000 km. Separa a placa norte-americana da placa da Eurásia no Atlântico Norte, e a Placa Sul-Americana da Placa Africana no
Atlântico Sul (Figura 1).
Figura 1 – Localização da Cadeia Meso Atlântica em amarelo.
(Fonte: http://www.coladaweb.com/geografia/placas-tectonicas)
Os pontos mais elevados desta cordilheira emergem, formando ilhas vulcânicas (Figura 2).