Cadeia alimentar
Considerando esses fatos, são capazes de controlar algumas populações de plantas por reduzir as taxas de crescimento e reprodução destas. Por tal motivo, alguns insetos com esse hábito alimentar são empregados para controlar o crescimento de pragas de plantações.
Grandes vertebrados herbívoros geralmente possuem dentes trituradores para rasgarem as fibras de determinadas estruturas do vegetal e, em razão das propriedades destas, possuem o intestino mais longo. Peças bucais de insetos e bicos de pássaros são, também, especializados para tal – basta observar as borboletas ou estudar sobre os tentilhões de Galápagos.
Animais ruminantes, como bovinos e girafas, ingerem o alimento e este, após ter suas moléculas de polissacarídeos quebradas, são regurgitados para serem mastigados e deglutidos em seguida, continuando o processo digestivo. No estômago, há regiões específicas onde bactérias e protozoários auxiliam o processo digestivo das fibras celulósicas e hemicelulósicas ingeridas, sendo este órgão dividido em três cavidades: rumem (ou rume), retículo (ou barrete), omaso e abomaso.
Quanto à defesa contra a herbivoria, as plantas desenvolveram, ao longo da evolução, espinhos, pelos, resinas, compostos de gosto ruim e/ou tóxicos, dentre outros.
Um fato interessante é a perpetuação das espécies vegetais pela própria ação da herbivoria, como a polinização de plantas e dispersão de sementes.
Exemplos de animais herbívoros: abelhas, borboletas, zeras, bois, antílopes, ovelhas, rinocerontes, girafas, alguns morcegos, elefantes, etc.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola
Animais Carnívoros Animais carnívoros, tal como o nome indica,