Caatinga
A ocupação do Sertão nordestino foi feita no período denominado ciclo do gado, assim chamado por ter na pecuária sua principal atividade econômica.
A atividade pecuária foi complementar à grande riqueza da época - a cana-de-açúcar - e desenvolveu-se ao longo do rio São Francisco (rio dos Currais) durante os séculos XVI. XVII e XVIII.
A forma extensiva com que foi realizada, sem maiores cuidados com os solos utilizados, tornou a pecuária não só a responsável pelo povoamento do sertão, mas uma das principais causas da devastação da caatinga, bioma característico dessa área.
A maior parte da caatinga já desapareceu, e 68% sofreram profundas alterações causadas pelo homem. Do que restou, cerca de 3% recebe algum tipo de proteção ambiental. A ave mais ameaçada de extinção no Brasil, a ararinha-azul, vive na caatinga.
Os grandes latifundiários são os grandes responsáveis por essa degradação, pois, além de desmatar a vegetação original, monopolizam o uso dos açudes, provocando seu assoreamento. As águas do São Francisco, o único rio perene da região, são usadas para a irrigação, provocando a salinização do solo. Aos pequenos proprietários, resta viver em extrema miséria ou migrar para as capitais nordestinas e outras regiões brasileiras. Dessa forma, o êxodo rural torna-se um efeito colateral dos impactos ambientais. Portanto, salvar a caatinga é preservar a vida da população que dela sobrevive.
Outro grave problema ambiental refere-se ao processo de desertificação de grandes áreas da caatinga, provocado pelo desmatamento da vegetação nativa (agropecuária e lenha) e pela degradação do solo. Além disso, vários tipos de indústria utilizam espécies arbóreas nativas para a produção de energia.
Fonte: esqueci.
Seus principais impactos ambientais são a formação de grandes latifúndios para a criação de gado, desmatamentos para formar pastagens e implantar indústrias, exploração irregular de recursos hídricos, de