Caatinga
- Arbustos: aroeira, angico e juazeiro
- Bromélias: caroá
- Cactos: mandacaru, xique-xique e xique-xique do sertão
Em função da criação de gado extensivo na região, pesquisadores estão alertando para a diminuição deste tipo de formação vegetação. Em alguns locais do semi-árido já são encontradas regiões com características de deserto.
Clima
O clima da caatinga é o tropical semiárido, com médias de temperaturas anuais elevadas, geralmente superiores a 25°C, em alguns lugares superior a 32°C, e por chuvas escassas e irregulares com longos períodos de seca.
Solo
O solo é raso, rico em minerais, mas pobre em matéria orgânica, já que a decomposição desta matéria é prejudicada pelo calor e a luminosidade, intensos durante todo o ano.
Fragmentos de rochas são freqüentes na superfície, o que dá ao solo um aspecto pedregoso e o impede de armazenar a água que cai no período das chuvas.
Hidrografia
Os rios que compõem a Caatinga brasileira são em sua maioria de planalto e intermitentes, ou seja, rios que secam em certos períodos do ano. Como vimos, na Caatinga, existem duas estações bem definidas, e por isso os rios ficam secos por longos períodos devido à escassez de chuvas.
Impactos ambientais
A ocupação do Sertão nordestino foi feita no período denominado ciclo do gado, assim chamado por ter na pecuária sua principal atividade econômica.
A atividade pecuária foi complementar à grande riqueza da época - a cana-de-açúcar - e desenvolveu-se ao longo do rio São Francisco (rio dos Currais) durante os séculos XVI. XVII e XVIII.
A forma extensiva com que foi realizada, sem maiores cuidados com os solos utilizados, tornou a pecuária não só a responsável pelo povoamento do sertão, mas uma das principais causas da devastação da caatinga, bioma característico dessa área.