BÁRBAROS, ESCRAVOS E CIVILIZADOS: O PÚBLICO DOS MUSEUS NO BRASIL Luciana Sepúlveda Koptcke
958 palavras
4 páginas
JAQUISANDRO F. DA SILVAKOPTCKE, L. S., Bárbaros, escravos e civilizados: o público dos museus no Brasil, In: Chagas, M., (org.) Museus: antropofagia da memória e do patrimônio, Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, n°31. Rio de Janeiro: IPHAN, 2005. p.p.184-205.
RESENHA SOBRE O TEXTO BÁRBAROS, ESCRAVOS E CIVILIZADOS: O PÚBLICO DOS MUSEUS NO BRASIL
Luciana Sepúlveda Koptcke
Nesse início desse texto a autora faz uma reflexão sobre o público dos museus brasileiro, utilizando-se de metáforas separadas em três categorias como, Bárbaros, referindo-se aos estrangeiros que na maiorias das vezes não conseguem assimilar e se apropriam inadequadamente dos símbolos e das linguagem expressas nos museus. Outra categoria seria, metaforicamente falando os escravos, ou seja, o público de uma classe menos desfavorecida, que trás desde a sua essência a simplicidade e a submissão disciplinada do capital cultural e do comportamento impostos de valores dos civilizados, onde esse último é parte do público que têm familiaridade com os símbolos e códigos expressos nos museus.
Ainda nesse capitulo a autora, discute as formas de perceber e lidar com a diferença na formação dos grupos que frequentam os museus, como esses grupos se apropriam e representam suas relações com os museus, dizendo que “o campo museal brasileiro tende a se diversificar com o passar do tempo”, pois as características do próprio grupo podem se modificar com o tempo.
Ela destaca dois tipos de grupos ou públicos, como sendo os escolarizados, com renda acima da média da população brasileira e o público não escolar, como famílias, grupos diversos e turistas, trazendo uma questão que é sobre a evolução desses públicos na mesma instituição ou em instituições diferentes. Nessa perspectiva a autora vai trazer uma discussão a cerca das modalidades de visitas e os visitantes dos museus cariocas, coletando informações sobre o perfil dos visitantes e sua relação estabelecida com o museu e