Business Intelligence
Os investimentos estão direcionados para soluções de customer relationship managerI (CRM), data warehouse(DW) e business intelligence (BI). Essas soluções contemplam diretamente a tomada de decisão em níveis táticos e estratégicos. Há muita coerência na evolução do uso das soluções de TI, pois não se pode programar uma solução para níveis estratégicos sem que antes se tenham implementado com sucesso soluções que envolvam as questões relacionadas aos processos internos da empresa, em nível operacional.
O decisor mais tradicional tende a achar que a solução de BI quer fazer parte do trabalho dele como competidor. Alguma coisa como utilizar um piloto automático para dirigir a empresa. Mas não é assim. Tanto é que o piloto automático é importante na aviação, sem reduzir a importância do piloto humano. Na empresa acontece algo semelhante. Um elemento completa o outro, dando mais segurança, agilidade e precisão ao trabalho.
O decisor progressista jamais vê a solução de BI como um concorrente seu, como algo que pode reduzir a sua importância ou o seu poder. Mas, ao contrário, vê como um complementador. É, sim, algo que vai manter dentro de si o conhecimento explícito, documentável, para uso imediato, na medida em que esse uso for demandado pelas circunstâncias. É informação para a “pronta entrega”.
(A importância do complementador foi discutida brilhantemente pelo então CEO da Intel e eminente professor da renomada Universidade de Stanford, o húngaro naturalizado americano Andrew Grove, no seu livro Only the Paranoid Survive (Doubleday), 1996), onde ele mostra que a força, o vigor e a competência dos complementadores são decisivos para o sucesso de um negócio.