Busca da verdade
A busca da verdade começa quando desconfiamos das verdades já existentes na sociedade.
Pois até então, éramos guiados pela massa; sabíamos o que todos acreditavam saber, sem ao menos analisa-las com cuidado.
Sócrates fala que somos ignorantes, pois compreende que não sabemos aquilo que dizemos saber.
A partir deste ponto Descartes questiona tudo o que aprendeu e começa a aceitar apenas conhecimentos que passem pelo crivo da dúvida, comprovando racionalmente que são certos e dignos de confiança.
Platão pressupõe e define o que seria o discurso verdadeiro na obra Cratilo: "Verdadeiro é o discurso que diz como as coisas são; falso é o que diz como elas não são" (385b.). Para Platão a verdade se aplicava primeiro ao objeto, ou ao sujeito, e depois ao enunciado.
Já para Aristóteles, cuja compreensão de verdade seria a mais celebrada, a verdade estaria ligada ao ato de dizer. Assim, não existiria verdade sem enunciado, mas este não basta em si mesmo como verdade. A visão aristotélica pressupõe a existência de uma materialidade exterior ao enunciado, verdadeiro ou não. Sócrates concebia o homem como um composto de dois princípios, alma (ou espírito) e corpo. De seu pensamento surgiram duas vertentes da filosofia que, em linhas gerais, podem ser consideradas como as grandes tendências do pensamento ocidental. Uma é a idealista, que partiu de Platão (427-347 a.C.), seguidor de Sócrates. Ao distinguir o mundo concreto do mundo das idéias, deu a estas status de realidade; e a outra é a realista, partindo de Aristóteles (384-322 a.C.), discípulo de Platão que submeteu as idéias, às quais se chega pelo espírito, ao mundo real.
A busca da verdade começa quando desconfiamos das verdades já existentes na sociedade.
Pois até então, éramos guiados pela massa; sabíamos o que todos acreditavam saber, sem ao menos analisa-las com cuidado.
Sócrates fala que somos ignorantes, pois compreende que não sabemos aquilo que dizemos saber.
A partir deste