Bullying
Na semana passada, a divulgação do caso de uma ong que pagou a cirurgia plástica de uma adolescente vítima de bullying gerou polêmica nos estados unidos. Especialistas criticaram a medida, argumentando que as vítimas devem aprender a se defender da situação. direto ao ponto: ficha-resumo
A estudante nadia ilse, 14 anos, sofria assédios diários na escola por causa de sua aparência. Os colegas a chamavam de “dumbo”, em razão do tamanho de suas orelhas. Ela chorava, sentia vergonha de si mesma e dava desculpas para faltar às aulas.
Quando a mãe descobriu, procurou ajuda na little baby face foundation, com sede em nova york. A ong decidiu financiar a operação, que aconteceu em junho. Segundo a organização, a cirurgia era necessária para recuperar a autoestima da adolescente.
Bullying (do inglês bully, valentão) é uma palavra nova para uma prática antiga e recorrente em escolas. O termo define atos de violência física ou psicológica praticados com frequência contra um indivíduo, que não consegue se proteger.
As vítimas são crianças e adolescentes que se distinguem do grupo pela aparência física, comportamento introspectivo ou pertencimento a grupos minoritários (étnicos, sociais, sexuais ou religiosos).
As agressões são classificadas em três tipos: emocional, verbal e física. Elas acontecem, na maior parte dos casos, sem o conhecimento de professores e pais.
O bullying ocorre principalmente na escola, mas também na família, na vizinhança ou no trabalho. O surgimento das redes sociais trouxe outra vertente, o cyberbullying, que é quando a pessoa sofre assédio via internet, por e-mails, blogs, comunidades virtuais ou celulares. Massacres
Foi somente nos últimos anos que os casos passaram a chamar a atenção de educadores, da imprensa e de autoridades. Os primeiros movimentos antibullying surgiram em países de língua inglesa – estados unidos, canadá e reino unido – nos anos 2000. Campanhas de